Era uma vez um homem
que fazia tudo o que lhe pediam, porque temia magoar as pessoas. E todos o
elogiavam por sua bondade incansável. Mas
cada “sim” que ele dizia trazia inconvenientes para a sua vida. E ele começou a
perceber que o seu gesto voluntário, com o tempo, parecia tornar-se uma
obrigação.
E aquele homem que
fazia tudo o que lhe pediam, porque não desejava desagradar aos outros,
sentiu-se profundamente magoado quando percebeu que estava sendo manipulado
pelos elogios que recebia. E ele começou a dizer “não”. E, a cada “não” que ele
dizia, um amigo ele perdia. E todos começaram a criticá-lo por sua falta de disposição
em ajudar.
E aquele homem, que
antigamente fazia tudo o que lhe pediam, teve que escolher entre desagradar aos
outros ou continuar desagradando a si mesmo. E, naturalmente, ele preferiu a
primeira opção.
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