sexta-feira, 20 de junho de 2014

CAETANO E RUI CONVERSAM SOBRE O POEMA E OUTROS ASSUNTOS



– Não, Rui. Definitivamente, não!... Não posso publicar outra história.

– Só mais esta, Tio Caetano. Os leitores irão adorar: “O Horripilante Monstro do Pântano”...

– Não!... Você já me colocou em uma grande enrascada: eu jamais conseguirei escrever a continuação da história da Laurinha e do livro que ela não aprendeu a ler!...

– Se você publicar a história sobre o monstro do pântano, eu o ajudo a escrever a continuação daquela história.

– Muito obrigado. Mas não preciso da sua ajuda. Você pensa que isto é uma brincadeira, um jogo?!... Por que não volta para o lugar de onde veio?!... Ei, espere!... Não chore!... Eu não quis ser grosseiro. Tive um péssimo dia... Foi só isso!...

– A Tia Verônica nunca conseguirá convencê-lo a me adotar!...

– Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ai, ai, ai, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah!!!...

– Pode rir à vontade!... Eu não preciso de você!... Não preciso de ninguém!...

– Desculpe-me, Rui!... Não é nada pessoal... Eu só não consigo me imaginar sendo pai!... Já fui um fracasso como tio!... Foi um alívio saber que você não é sobrinho de Verônica. Agora, vá brincar um pouco enquanto eu tento me concentrar na história.

– Eu não gosto de brincar... Só sei escrever... Posso escrever uma história sobre bullying?!... Eu garanto que dessa a Sisi irá gostar.

– Por que eu perco o meu tempo com você?!... Escreva, Rui, escreva a história que desejar... Só não me peça para publicá-la.





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