– Não, Rui.
Definitivamente, não!... Não posso publicar outra história.
– Só mais esta, Tio
Caetano. Os leitores irão adorar: “O Horripilante Monstro do Pântano”...
– Não!... Você já me
colocou em uma grande enrascada: eu jamais conseguirei escrever a continuação
da história da Laurinha e do livro que ela não aprendeu a ler!...
– Se você publicar a
história sobre o monstro do pântano, eu o ajudo a escrever a continuação
daquela história.
– Muito obrigado. Mas
não preciso da sua ajuda. Você pensa que isto é uma brincadeira, um jogo?!...
Por que não volta para o lugar de onde veio?!... Ei, espere!... Não chore!...
Eu não quis ser grosseiro. Tive um péssimo dia... Foi só isso!...
– A Tia Verônica nunca
conseguirá convencê-lo a me adotar!...
– Ah, ah, ah, ah, ah,
ah, ah, ah, ah, ai, ai, ai, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah!!!...
– Pode rir à
vontade!... Eu não preciso de você!... Não preciso de ninguém!...
– Desculpe-me, Rui!...
Não é nada pessoal... Eu só não consigo me imaginar sendo pai!... Já fui um fracasso
como tio!... Foi um alívio saber que você não é sobrinho de Verônica. Agora, vá
brincar um pouco enquanto eu tento me concentrar na história.
– Eu não gosto de
brincar... Só sei escrever... Posso escrever uma história sobre bullying?!...
Eu garanto que dessa a Sisi irá gostar.
– Por que eu perco o
meu tempo com você?!... Escreva, Rui, escreva a história que desejar... Só não
me peça para publicá-la.
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