domingo, 27 de julho de 2014

CAETANO, RUI E O FANTASMA (1ª Parte)



 


Naquele campo, afastado do barulho ensurdecedor da agitação da cidade, Caetano e seu filho Rui costumavam sentar-se para inventarem histórias. Caetano aborrecia-se com frequência, porque não gostava das histórias sobre monstros e fantasmas que a imaginação de Rui insistia em criar.

Houve uma ocasião em que eles estavam tão confortavelmente instalados nos bancos de madeira, e tão envolvidos na atividade que mais gostavam de fazer, que não sentiram o tempo passar e, quando se desvencilharam das tramas das histórias, já era noite. Caetano disse: “Precisamos ir, porque já é tarde.” Ele mal acabou de dizer essas palavras, e uma voz possante roubou a tranquilidade da noite quando disse: “Não poderão partir, porque precisam começar a cavar. Eu depositei o meu tesouro em dois baús e os enterrei neste lugar. Para poder localizá-los posteriormente, construí um banco de madeira sobre cada um deles. Vamos, vamos, parem de perder tempo e comecem a cavar.”

Foi Rui quem perguntou: “Como poderemos cavar se não temos pás?!...” E o fantasma, que permanecia invisível, respondeu: “Improvisem!!!... Utilizem galhos!!!... A criatividade de vocês não deve servir apenas para tecer histórias!!!...” Caetano aventurou-se a sugerir: “Poderíamos retornar amanhã à noite, trazendo as pás... Elas facilitariam muito o trabalho.”


C O N T I N U A . . .

Conversa entre Sisi e seu personagem Caetano sobre a história “CAETANO, RUI E O FANTASMA”:


– Caetano, foi você quem escreveu a história sobre a foto com os dois banquinhos?!... Você deveria ter me consultado antes de tomar a iniciativa, porque ela era perfeita para ilustrar a história que eu tinha em mente.

– Não, não fui eu. Foi o Rui. Ele compartilhou a foto da página Colar de Histórias Encantadas, e começou a escrever a história. Eu fiquei tão feliz com o retorno dele, e ele parecia tão animado!... Eu preferi me calar para evitar estragar tudo novamente. Espero, Sisi, que você compreenda.

– É claro que sim. Também estou feliz por ele ter retornado. Você acredita que ele conseguirá terminar a história?

– Se o meu filho não conseguir, eu estarei ao lado dele para ajudá-lo.


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