O fantasma respondeu:
“Está certo: vocês poderão retornar amanhã, mas não contem a ninguém sobre este
nosso encontro.”
Na noite seguinte, lá
estavam Caetano e Rui cavando nos lugares marcados pelos bancos de madeira. Os dois já estavam
exaustos quando finalmente conseguiram desenterrar os baús e ficaram
felicíssimos ao descobrir o que havia dentro deles: cadernos e mais cadernos de
histórias. Eles também encontraram um bilhete que dizia: “Este é o meu tesouro
mais precioso. Sou filho de um pirata ganancioso, que se aborrece por eu não
participar de sua vida de desregramentos. Ele ameaçou destruir as histórias que
escrevi... Ele sempre cumpre o que promete... Por esse motivo, devo me separar
delas para sempre. Espero que um dia alguém as encontre e as valorize tanto
quanto eu.”
Caetano e Rui não ficaram sabendo o nome do fantasma, porque o bilhete não estava assinado. Eles se entreolharam satisfeitos e agradecidos por terem recebido aquele inestimável tesouro.
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