Era uma vez um homem chamado... Como pude esquecer o nome
dele?!... Eu não gosto de inventar nomes... Mas o nome dele também não
importa!... Neste momento, apenas duas coisas são importantes: esse homem
existiu, e esta história é verdadeira.
Embora esse homem não costumasse fazer alarde de sua fé, ele
orava fervorosamente quando ele acreditava que já havia feito tudo o que ele
poderia para realizar o seu sonho. Em suas preces, ele perguntava: “Meu Deus, o
que eu posso fazer agora?!...” Ao término de cada oração, ideias novas surgiam,
e ele se sentia feliz e revigorado.
Ele teria continuado recorrendo às orações se, de repente, o
fluxo das ideias não tivesse sido interrompido. A decepção tomou conta daquele
homem que começou a se perguntar se ele não estava remando contra a maré. A
dúvida substituiu a fé, que parecia ser inabalável. Ele parou de sonhar e confiou na bebida para ajudá-lo
a esquecer-se dos minutos, das horas, dos dias, dos meses e dos anos que ele
havia depositado naquela “canoa furada”!... “Canoa furada” foi o rótulo que ele atribuiu
ao seu sonho antes de arquivá-lo.
O protagonista da nossa história já morreu. A bebida, em vez
de ajudá-lo a recobrar o ânimo, amargurou
e abreviou sua vida. Quando ele chegou no céu, ainda estava sob o efeito do
álcool. Falava sozinho e insistia em afirmar que Deus o havia abandonado. Um
anjo ouviu o seu lamento e não perdeu a oportunidade de dizer: “As ideias
pararam de surgir. Mas a sua intuição sussurrava que o momento mais difícil
havia chegado. Plantar as sementes que chegavam até você em forma de ideias foi
fácil, mas você precisaria ter paciência, fé e esperança para confiar na
germinação dessas ideias. Foi você quem matou o seu sonho retirando as sementes
da terra fértil antes que elas brotassem. Chore, chore o quanto sentir vontade...
Você terá que voltar não para aprender a agir, porque isso você já sabe. Você
terá que aprender a esperar e confiar nessa espera.”
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