segunda-feira, 20 de abril de 2015

“CANOA FURADA” FOI O RÓTULO QUE ELE ATRIBUIU AO SEU SONHO

Era uma vez um homem chamado... Como pude esquecer o nome dele?!... Eu não gosto de inventar nomes... Mas o nome dele também não importa!... Neste momento, apenas duas coisas são importantes: esse homem existiu, e esta história é verdadeira.

Embora esse homem não costumasse fazer alarde de sua fé, ele orava fervorosamente quando ele acreditava que já havia feito tudo o que ele poderia para realizar o seu sonho. Em suas preces, ele perguntava: “Meu Deus, o que eu posso fazer agora?!...” Ao término de cada oração, ideias novas surgiam, e ele se sentia feliz e revigorado.

Ele teria continuado recorrendo às orações se, de repente, o fluxo das ideias não tivesse sido interrompido. A decepção tomou conta daquele homem que começou a se perguntar se ele não estava remando contra a maré. A dúvida substituiu a fé, que parecia ser inabalável.  Ele parou de sonhar e confiou na bebida para ajudá-lo a esquecer-se dos minutos, das horas, dos dias, dos meses e dos anos que ele havia depositado naquela “canoa furada”!...  “Canoa furada” foi o rótulo que ele atribuiu ao seu sonho antes de arquivá-lo.

O protagonista da nossa história já morreu. A bebida, em vez de ajudá-lo a recobrar o ânimo,  amargurou e abreviou sua vida. Quando ele chegou no céu, ainda estava sob o efeito do álcool. Falava sozinho e insistia em afirmar que Deus o havia abandonado. Um anjo ouviu o seu lamento e não perdeu a oportunidade de dizer: “As ideias pararam de surgir. Mas a sua intuição sussurrava que o momento mais difícil havia chegado. Plantar as sementes que chegavam até você em forma de ideias foi fácil, mas você precisaria ter paciência, fé e esperança para confiar na germinação dessas ideias. Foi você quem matou o seu sonho retirando as sementes da terra fértil antes que elas brotassem. Chore, chore o quanto sentir vontade... Você terá que voltar não para aprender a agir, porque isso você já sabe. Você terá que aprender a esperar e confiar nessa espera.”



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