Era uma vez um planeta
chamado Luzir. Os habitantes desse planeta eram seres luminosos e conviviam
pacificamente com os seres alaranjados salpicados de pintas amarelas.
Mas essa harmonia não
foi construída da noite para o dia. A luminosidade que os habitantes de Luzir irradiavam
era obtida através do uso contínuo de um colar, cujas contas brilhantes eram
consideradas sagradas. Um planeta que ostentava tamanha luminosidade certamente
atrairia a atenção de seres que se alimentavam de luz.
Os habitantes de Luzir,
temerosos, levantaram os olhos para o céu e ficaram aguardando as naves que se
aproximavam. Inexplicavelmente, as contas de todos os colares se apagaram, e o
planeta ficou mergulhado em uma escuridão que parecia eterna. Os invasores, por
mais decepcionados que estivessem, não poderiam retornar ao seu planeta de
origem por falta de combustível. E os habitantes de Luzir sofriam ainda mais do
que eles, porque haviam perdido a luminosidade de que tanto se orgulhavam.
O rei de Luzir pediu a
todos que permanecessem calmos. Ele procurava disfarçar a preocupação que o
desaparecimento de sua filha, a princesa Lua Nova, lhe causava.
Para a surpresa do rei,
dos súditos e dos invasores, a princesa, pouco tempo depois, também comparecia
à reunião. E todos notaram que ela era a única que não havia perdido sua
aparência luminosa. Intrigado, o rei perguntou: “Por que você ainda brilha como
se fosse uma estrela, se as contas do seu colar também se apagaram?”
Sorrindo, Lua Nova disse:
“A minha luz não se apagou, porque ela emana do meu coração. O medo fez com que
todas as contas se apagassem, mas a confiança no bem poderá fazer com que todos
os corações irradiem feixes de luz. Fechem os olhos e permitam que a esperança
de uma convivência pacífica habite a mente e o coração de todos vocês.”
Embalados pela doce voz
de Lua Nova, os habitantes de Luzir, os invasores e até mesmo o rei fecharam os
olhos. E, quando tornaram a abri-los, puderam contemplar a luz que cada um
deles irradiava. Os invasores choraram de emoção, e os habitantes de Luzir
aboliram o uso dos colares, cujo brilho havia se extinguido.
Texto: Erica Patricia Cardoso, Eugenia D’Amorim,
Iris Oliveira, Juliana David, Lucia R. V. Haddad, Rosangela Vanzillotta, Sandra
Regina & Sisi Marques
Uau!!!! Ficou incrivel, Sisi!!
ResponderExcluirQuantas ideias criativas foram dadas!
O texto ficou perfeito!!!
Vc soube reunir as ideias e transforma-las e um texto primoroso!
Parabens! bjs
Obrigada, Lucia, pelo carinho e por você ter contribuído para que essa história existisse!!!... Beijos
ExcluirNossa ficou o máximo! Obrigada pela autoria!
ResponderExcluirSou eu que agradeço o seu carinho e a sua participação!!!...
ResponderExcluirBeijos