– Caetano, posso chamar
você de pai?...
– Claro, Rui... Embora eu ainda ache a situação um pouco estranha.
– A página Cantinho da Leitura é sua ou da Sisi?!... Você vive dizendo que ela criou a página para você!... Se é assim, por que ela vive interferindo?!... Um dia, eu terei a minha própria página!...
– Você escreveu outra história e gostaria de publicá-la?!...
– Sim, pai!... Mas, como sempre, ela é diferente das histórias da "Sisi Marques"!... Posso postá-la?!...
– Qual é o nome da história?...
– O Rei que morava no fim do mundo.
– Por que você não vai brincar, filho?!... Mais tarde, conversaremos sobre isso.
– Claro, Rui... Embora eu ainda ache a situação um pouco estranha.
– A página Cantinho da Leitura é sua ou da Sisi?!... Você vive dizendo que ela criou a página para você!... Se é assim, por que ela vive interferindo?!... Um dia, eu terei a minha própria página!...
– Você escreveu outra história e gostaria de publicá-la?!...
– Sim, pai!... Mas, como sempre, ela é diferente das histórias da "Sisi Marques"!... Posso postá-la?!...
– Qual é o nome da história?...
– O Rei que morava no fim do mundo.
– Por que você não vai brincar, filho?!... Mais tarde, conversaremos sobre isso.
O REI QUE MORAVA NO FIM
DO MUNDO
Esta história aconteceu
há muito tempo, em um planeta muito menor do que o nosso. Ele era governado por
um rei que possuía cinco filhos. Quando o rei faleceu, o reino foi dividido em
cinco partes, e nenhum dos herdeiros desejava ficar com as terras ermas e
longínquas que eram popularmente conhecidas como “o fim do mundo”. Após longas
e infrutíferas reuniões, os quatro filhos mais velhos decidiram que o irmão
caçula deveria partir para aquela região inóspita.
Dias depois, o jovem
rei reuniu os poucos súditos que se propuseram a segui-lo, e se surpreendeu
quando a garota que ele amava sugeriu que eles se casassem, para que ela
pudesse estar ao lado dele naquele árduo destino.
Anos se passaram e os
irmãos, que frequentemente se reuniam, não se animavam a ir visitar o irmão
mais novo. Certo dia, um deles exclamou: “De que adiantaria irmos ao fim do
mundo para rever nosso irmão?!... Dificilmente alguém conseguiria sobreviver em
um lugar tão hostil!... Nosso pai sempre nos aconselhou a nos mantermos
afastados daquelas terras, e mesmo nossos súditos não se aventuravam a
desbravá-las!... Temos que nos conformar com a realidade: o nosso amado irmão
morreu, e não restou ninguém que pudesse ter vindo nos dar a terrível notícia. Agora
somos quatro, e o fim do mundo deve ser considerado um lugar proibido, como era
no tempo do nosso pai.” Os outros três concordaram e abaixaram a cabeça
demonstrando respeito e pesar pela desventura do irmão mais novo.
C O N T I N U A . . .
Curiosa pela continuidade da história.
ResponderExcluirBjs