DESENHO DE KETLYN MAYLA
AS CRIANÇAS E A BRUXA ROSNILDA
No coração da
floresta encantada,
Existia uma bruxa sempre atarefada,
Que vivia a dizer: “Odeio crianças!”
Existia uma bruxa sempre atarefada,
Que vivia a dizer: “Odeio crianças!”
E a bruxa
ranzinza, enquanto dava voltas
Em torno de sua vassoura, resmungava:
“Odeio crianças! Elas parecem milho de pipoca:
Logo se aquecem e começam a pular!”
Em torno de sua vassoura, resmungava:
“Odeio crianças! Elas parecem milho de pipoca:
Logo se aquecem e começam a pular!”
E as crianças,
que interrompiam
Os afazeres da bruxa Rosnilda,
Gesticulavam, gritavam e riam
Quando ela começava a se descabelar.
Os afazeres da bruxa Rosnilda,
Gesticulavam, gritavam e riam
Quando ela começava a se descabelar.
E, para
irritá-la, cantavam:
“Odiamos a bruxa Rosnilda,
Que de tudo sempre reclama.
Odiamos a bruxa Rosnilda,
Porque ela não nos deixa brincar.
Somos crianças felizes e,
A vida dela, poderíamos alegrar.”
“Odiamos a bruxa Rosnilda,
Que de tudo sempre reclama.
Odiamos a bruxa Rosnilda,
Porque ela não nos deixa brincar.
Somos crianças felizes e,
A vida dela, poderíamos alegrar.”
Enxotando-as
com sua vassoura,
Rosnilda enrubescia e dizia:
“Xô, xô, crianças! Afastem-se de mim,
Porque de alegria eu não preciso.
Se não se forem, farei um feitiço
Que as transformará em anões de jardim.”
Rosnilda enrubescia e dizia:
“Xô, xô, crianças! Afastem-se de mim,
Porque de alegria eu não preciso.
Se não se forem, farei um feitiço
Que as transformará em anões de jardim.”
Sisi
Marques
A ALEGRIA DE SUA CRIANÇA
INTERIOR É CONTAGIANTE
A todo o momento
trocamos de máscara nas interações sociais. Essas máscaras, porém, não se
aderem à vivacidade da criança. A criança é autêntica e se expressa com
alegria. Dentro dela, existe uma energia que se assemelha à lava de um vulcão.
E essa lava, em vez de destruir o caminho por onde passa, queima a tristeza e a
desesperança.
A criança é feliz
porque ela escolhe ser feliz hoje. Ela não condiciona sua felicidade ao acúmulo
de conquistas. Ela não se prende nem ao passado, nem ao futuro. Na sua
inocência, o único tempo que existe é o agora.
Se pudéssemos
abandonar nossas máscaras e parássemos de adiar a felicidade, deixaríamos de
ser ranzinzas como a bruxa Rosnilda e nos tornaríamos alegres, porque
redescobriríamos em nós a criança interior.
Você, que está me
ouvindo neste exato momento, é uma criança ou um adulto?... Se for uma criança,
você não precisa de conselhos. Mas, se você for um adulto, reflita por um
momento... Procure identificar as máscaras que você usa diariamente... E
verifique com que frequência você diz “Eu serei feliz quando...”, ou “Eu só
serei feliz se...”. Jogue fora todas as condições que você estabeleceu para si
mesmo, e comece a pular de alegria, como as crianças ao redor da bruxa Rosnilda.
Sisi Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário