DESENHO DE KETLYN MAYLA
AS MÁSCARAS DE GERÂNIO
Gerânio era um homem bem dissimulado.
Quem o conhecia, em sua palavra, não acreditava.
Mas quem ainda não havia provado do veneno
De seus disfarces; de sua falsidade, não escapava.
Quem o conhecia, em sua palavra, não acreditava.
Mas quem ainda não havia provado do veneno
De seus disfarces; de sua falsidade, não escapava.
Gerânio nascera para ser ator,
Mas o seu palco era a vida.
Ele tanto mentia que depois
Não se lembrava mais
Do que dissera.
Mas o seu palco era a vida.
Ele tanto mentia que depois
Não se lembrava mais
Do que dissera.
Mas isso não o
embaraçava,
Porque ele tornava a mentir.
Mas, certo dia, Gerânio
Mentiu para uma bruxa,
E ela o enfeitiçou.
Porque ele tornava a mentir.
Mas, certo dia, Gerânio
Mentiu para uma bruxa,
E ela o enfeitiçou.
Toda vez que
ele mentia,
A expressão que ele fazia,
Em máscara se transformava,
E, no chão, ela caía.
A expressão que ele fazia,
Em máscara se transformava,
E, no chão, ela caía.
Todo sem graça
por ter sido
Apanhado em sua mentira,
A máscara, ele recolhia
E, de fininho, ele saía.
Apanhado em sua mentira,
A máscara, ele recolhia
E, de fininho, ele saía.
Mas Gerânio
não tinha jeito
E, da situação, tirou proveito:
As máscaras para o carnaval,
Ele começou a vender.
E, da situação, tirou proveito:
As máscaras para o carnaval,
Ele começou a vender.
Esta história
parece mentira,
Mas a lojinha de Gerânio
Floresceu da noite para o dia.
Se você não acredita,
Eu posso levá-lo até lá.
Mas a lojinha de Gerânio
Floresceu da noite para o dia.
Se você não acredita,
Eu posso levá-lo até lá.
Sisi
Marques
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